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Neste texto você vai entender mais sobre a prática de editar vídeos. A produção de vídeos nunca é apenas técnica: em todas as etapas, é preciso sempre ter em mente que estamos contando uma história. É por isso que a pré-produção deve ser cuidadosa – e sempre é necessário ter um roteiro.

No entanto, editar vídeos é um processo que demanda muito conhecimento sobre contar histórias, o que inclui o conhecimento técnico do storytelling, que é o nome dado à arte de contar histórias de forma estruturada, com início, meio e fim, criando conexão emocional e guiando a atenção do público.

Depois que foi tudo filmado

Depois que um vídeo foi devidamente filmado, independentemente do contexto, ele deve ser editado tendo o storytelling como base. É quando o editor vai transformar um conjunto de imagens e sons em uma narrativa envolvente e impactante (e que alcance o público conforme o objetivo final do projeto ou da marca).

Isso significa que não adianta apenas “recortar” as cenas e disponibilizá-las de forma a estruturar o roteiro: o processo de edição é responsável por construir ritmo, tensão e emoção através da escolha e da ordem das cenas, dos cortes, do tempo de cada plano e da trilha sonora.

A prática de editar vídeos também é responsável por transformar ideias soltas em um fluxo narrativo coerente e impactante – se este for o caso da gravação inicial, a depender do processo anterior – além de garantir que o público não perca o interesse.

Quer um exemplo? Imagine um vídeo institucional que demore alguns minutos até atingir o “pico” da emoção que a empresa deseja alcançar. Na edição, é possível adiantar a chegada desse momento, ou mostrar uma cena “prévia” nos primeiros segundos, deixando claro ao espectador que aquele momento ainda vai chegar.

Editar vídeos permite mudar o roteiro?

Se o projeto permitir e não contar com um roteiro “congelado”, o editor tem o poder de mudar um pouco do roteiro, tomando atitudes como a criação de flashbacks, ou narrar a história de maneira não linear. A edição ainda pode atrasar ou adiantar revelações importantes, criando suspense ou surpresa, por exemplo.

Em um vídeo no estilo documentário, por exemplo, é possível selecionar as entrevistas que deixam perguntas para o espectador, e só depois acrescentar a entrevista que responde a elas.

O ritmo também é importante e fica a cargo da edição: cortes mais rápidos ou mais lentos provocam diferentes emoções, e isso pode variar ao longo do vídeo, com ajuda da trilha sonora. Então, se a ideia é que o público fique empolgado ao final do vídeo, por exemplo, é possível lançar mão desses recursos conforme ele avança para o final.

Jornada emocional

Editar vídeos com técnicas se storytelling também exige que se pense na jornada emocional do público. Em um vídeo institucional, por exemplo, o editor pode começar mostrando um problema, apresentar a empresa como solução e finalizar com uma mensagem. E mesmo em vídeos curtos para as redes sociais, é preciso saber fazer uma introdução eficaz, desenvolver um momento principal e finalizar de forma marcante.

São estas e outras medidas que mostram como editar vídeos vai além do corte técnico. É o entendimento de como funciona a narrativa que ajuda a inspirar ou informar o público de forma eficiente e criativa.

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